Recolhimento de Animal

O DEBEA não realiza RECOLHIMENTO de animais saudáveis. 

No caso de animal comunitário ou errante que esteja ferido ou doente o DEBEA vai ao local avaliar a situação e verificar se é caso de recolhimento para tratamento ou não. Muitos casos são resolvidos no próprio local (pequenos ferimentos, animal mancando, sarna, etc.), e acompanhados pelo Departamento até a melhoria. 

Quando o DEBEA recolhe um animal para tratamento, ele fica temporariamente no Departamento até sua alta clínica e é solto no mesmo local onde foi recolhido ou disponibilizado para adoção, conforme avaliação técnica da equipe. 

Não posso mais ficar com meu animal (vou mudar de casa, tive bebê, não quero mais meu animal, perdi meu emprego, adotei e desisti, meu pai morreu, inquilino mudou, mundo caiu, etc.) o DEBEA recolhe?

 O DEBEA NÃO RECOLHE

Para entender…

Ao contrário do que muitos pensam, os abrigos, sejam eles da Prefeitura ou de ONGs, não recolhem animais que as pessoas não desejam mais, seja por qual motivo for. (ex.: mudança, perda de emprego, nascimento de filhos, pelo fato do animal estar idoso ou doente, precisando de cuidados especiais, por não se adaptar à vida das pessoas ou a outros animais ali presentes, ou por serem agressivos ou muito bagunceiros).

O recolhimento representa um custo enorme para o abrigo que tem que fornecer alimentação, medicação, proporcionar bem-estar, espaço, material de higiene e mão de obra para os cuidados dos animais e do local. 

Mesmo que para a pessoa que deseja o recolhimento pareça ser apenas mais um animal, na verdade diariamente são várias pessoas com essa mesma solicitação, o que inviabiliza o recolhimento. Caso contrário, no DEBEA, teríamos uma situação insustentável financeiramente para o município de Jundiaí e estaríamos submetendo os animais a situações de maus-tratos com o acúmulo de indivíduos num mesmo espaço, visto que a saída de animais é bem inferior à entrada.

Então, antes de decidir adotar ou comprar um animal, é necessário saber se há condições de cuidar e proporcionar seu bem-estar por um longo período de anos (tem animais que chegam a viver 20 anos), quando certamente muitas transformações acontecerão na vida das pessoas. 

Mas, caso não tenha pensado sobre isso antes de adotar ou comprar um animal, e agora acredite que não é mais possível mantê-lo, você deve buscar uma adoção responsável, por meio de amigos, parentes ou redes sociais, alguém que possa cuidar desse animal de forma a garantir seu bem-estar por toda a sua vida (alimentação adequada, abrigo do sol, do vento e da chuva, conforto, segurança, acesso à saúde, liberdade de expressar seu comportamento natural, afeto, etc.). 

Caso não consiga essa adoção, a pessoa que um dia optou por assumir a responsabilidade pelo animal ao adotá-lo ou comprá-lo, ou permitiu a procriação de cães ou gatos que geraram filhotes, deve permanecer com o animal e assumir toda a responsabilidade por ele, não abandonando-o nas ruas, nos abrigos ou mesmo dentro de sua própria residência. 

Solicitação de RESGATE de animal em local de risco

Nos casos em que o animal se encontra em local perigoso (dentro de rio, bueiro, local muito alto, etc.) deve-se acionar o Corpo de Bombeiros que tem profissionais treinados e equipamentos próprios para resgate. 

A função dos bombeiros é apenas retirar o animal da situação de risco em que se encontra. Caso o animal esteja ferido e não seja localizado o seu tutor, ele é temporariamente encaminhado ao DEBEA para cuidados veterinários. Caso contrário o animal é solto nas proximidades. 

Animal agressor, que mordeu ou arranhou alguém

Você deve lavar o local da lesão com água e sabão, procurar informações sobre o animal (onde ele fica, quem é o responsável), e ir para a UBS mais próxima, que entrará em contato com a VISAM (Zoonoses) para a tomada de providências.